Fotos tiradas na Ribeira de Teixeira, Trás-os-Montes, tirando o zoar dos insectos, consegue-se ouvir o silêncio...
Fotos tiradas na Ribeira de Teixeira, Trás-os-Montes, tirando o zoar dos insectos, consegue-se ouvir o silêncio...
Ao ler o jornal "O Metro" de de segunda-feira, leitura habitual de quem vai para o trabalho de transportes públicos, deparo-me com a seguinte notícia:
"Passageira ébria tenta abrir porta de avião em pleno voo".
"Duas turistas britânicas prolongaram a euforia das férias (na Grécia) durante o voo de regresso ao Reino Unido, aparentemente queriam sair a meio. A polícia alemã ironizou a questão afirmando que aparentemente a passageira queria apanhar um pouco de ar".
A notícia, apesar de estranha, não me surpreendeu... eu explico porquê:
Parte das minhas férias foram passadas nas ilhas baleares, local de destino de férias para tantos portugueses, espanhóis, ingleses, alemães, italianos e russos entre outras nacionalidades.
As praias são óptimas, as águas mornas e o calor uma bênção para quem está de férias. à noite há bares e discotecas para todos os gostos. No local onde estive os turistas predominantes eram os ingleses, na maioria gente nova. São estereotipados, têm quase todos a mesma postura, usam os mesmos cortes de cabelo e excepto quando saiem mascarados, vestem-se todos da mesma maneira.
Há noite aparecem por todos os lados e transformam-se naquilo que se possa imaginar, há coelhinhas da playboy, super-heróis, rambos, homens pré-históricos, jogadores de futebol (elas de mini-saia, meias até ao joelho e saltos altos, difícil de imaginar???) e até um grupo de Amy's Winehouse, vestidas e penteadas a rigor, digno de se ver... desculpem não tirei fotos, mas acreditem que conto a mais pura das verdades.
Bebem como se não houvesse amanhã, acreditem que nem nas docas, nunca vi um tal espectáculo, a noite de festança acaba na praia de manhã, antes sol nascer, com um banho para refrescar as ideias ou curar as ressacas, depois desaparecem como "vampiros" quando os primeiros raios de sol aparecem no horizonte.
Alguns perdem o norte e pela manhã ainda perguntam o caminho para o hotel, ou simplesmente adormecem à torreira do sol transformando-se em puras lagostas.
O pessoal das outras nacionalidades também andava na rua, também entrava em bares e discotecas, a única diferença é que não andavam semi-nus pelas ruas a cambalear e outros quase em coma alcoólico.
Afinal os Britânicos, tão certinhos, arrumadinhos e conservadores parece que têm um grave problema com o álcool.
Mas como nem tudo são desgraças, aqui fica uma vista panorâmica da praia de Palmanova:
As férias terminaram, pareceram-me breves, porque será que é sempre assim? Por mim faria mais três semanas, mas o dever chama-nos e lá estamos de regresso para mais um ano de trabalhito árduo.
Tal como antecipei no último post, tanto poderia ir para a praia, como para a montanha e assim o fiz, estive em ambos, gostaria de ter estado numa ilha deserta mas fiquei-me por uma ilha cheia de gente com alguns pedacinhos desertos e convidativos ao descanso.
Ainda não tive tempo de descarregar as fotos por isso vão ter que aguardar uns dias para poderem espreitar algumas.