O contrato é o novo filme português, com estreia marcada para amanhã e a que tive o privilégio de assistir ontem à noite no Cinema S. Jorge.

É o filme de estreia de Nicolau Breyner como realizador e também de Claúdia Vieira no cinema e foi rodado em apenas 24 dias.

Baseado no romance "Requiem por D. Quixote" de Dinis Machado, conta com nomes no elenco, como Pedro Lima, Cláudia Vieira, Vítor Norte e o próprio Nicolau Breyner entre outros.

Quem passou ontem à noite à entrada do S. Jorge pôde ver um desfile de "vedetas" e um batalhão de fotógrafos rápidos "no gatilho" que mais parecia estarmos em Cannes ou em Hollywood. Se não acreditam passem pelo Sapo Fama e vão lá ver as fotos, aqui da ante-estreia e aqui da rodagem e decerto que aparecerão algumas nas revistas ditas cor-se-rosa, apresentando alguns "modelitos".

Más línguas à parte, e apesar da opinião dos presentes não ser unânime, houve quem gostasse e quem não gostasse, eu gostei do filme.

Como quase todos os filmes não é perfeito, e quanto a mim tem algumas incongruências que poderiam ter sido evitadas, se a equipa tivesse estado mais atenta.

É um policial ligeiro, vê-se bem, não é monótono apesar de ter alguns momentos muito parados para um filme de acção, alguns nus da Cláudia Vieira eram, quanto a mim escusados, mas a plateia masculina decerto aplaude e há cenas que se repetem para reforçar uma ideia que achei desnecessárias.

O Sr. Nicolau Breyner é um bom actor e está a dar os primeiros passos como realizador, poderá decerto fazer muito melhor e sei que o fará no futuro.

O Contrato é um filme feito à imagem do próprio Nicolau Breyner, é Cinema Português o que por si só vale uma ida ao cinema, vão ver e depois passem por cá e deixem a vossa opinião.

Não tendo pretensões a crítica de cinema, esta foi a minha opinião, deixo-vos o "trailer" que encontrei no Sapo Cinema, para vos aguçar o apetite.

O que faz de um acontecimento uma tradição? Creio que o simples facto de o mesmo acontecimento ter lugar todos os anos pela mesma altura e ir ganhando adeptos.

Hoje vou falar de uma tradição recente no seio de um dos meus grupo de amigos com quem passo habitualmente o fim de ano, de há uns anos a esta parte, e não sei exactamente desde quando, que este grupo resolveu "inventar" uma tradição: O Último banho do Ano.

Original, tendo em conta que no nosso país existe a tradição do primeiro banho do ano, e em que alguns dos banhistas se vestem como no início do século passado. Os meus amigos, vestem-se a rigor para o último banho do ano que tem lugar por volta das quatro e tal da tarde, quando o sol começa a desaparecer no horizonte e a brisa corre gelada, eles descem à ribeira por trás da casa da Aldeia e como heróis atiram-se à pouca água que passa, depois descem a ribeira até à represa e voltam pelo caminho do campo, os mais afoitos ainda conseguem tomar banho de mangueira. Só de me lembrar fico toda arrepiada, mas parece que aquilo é um banho santo, pelo menos não me recordo que algum deles tenha ficado doente.

Começaram por ser dois, depois passaram a três e neste momento já são quatro, com a família a aumentar e com a publicidade que aqui estou a fazer qualquer dia a coisa torna-se num acontecimento regional.

A identidade dos participantes, óbviamente que tem que ficar resguardada, até porque alguns são figuras públicas e se a coisa se sabe passariam por algumas vergonhas.

Tal como de costume, para além dos "fotógrafos" residentes que entre crises de riso conseguem tirar algumas fotografias de jeito, temos a nossa repórter mais nova, a R. que tem uma memória visual muito boa e que enquanto esperava pela meia-noite fez os desenhos pormenorizados dos participantes.

A autora dos desenhos:

E as restantes meninas, arranjadas a rigor para o final de 2008: